Arquivo mensais:agosto 2019

3ª Jornada Inclusiva – Campus Rio Branco

Na última sexta-feira (23.08) mais uma edição da Jornada Inclusiva do campus Rio Branco foi concluída com sucesso. Um evento que já faz parte do calendário acadêmico da nossa instituição e que tem levado para toda a comunidade mais discussão sobre a inclusão.

Foram dias de conhecimento compartilhado e adquirido por nossos alunos, servidores e profissionais que atuam diversas áreas profissionais. Momentos de aprender mais e de certeza que é pela inclusão que faremos uma educação cada vez melhor.

Parabéns a todos que integraram o evento, participaram das palestras, mesas redondas, oficinas e minicursos. Discutir inclusão é sempre necessário, pois dessa maneira vamos poder desenvolver bem nosso papel a cada dia.

Entrevistas ao Grupo Cidade

Somos uma instituição que tem se firmado no Acre, através de uma educação pública, gratuita, de qualidade, inclusiva e que preza pela ciência e a tecnologia.

Na última quinta-feira (22.08), estive no Grupo Cidade falando um pouco sobre como o nosso Ifac tem trabalhado nos últimos meses, devido aos cortes orçamentários promovidos pelo Ministério da Educação (MEC).

Foi um momento muito importante e de mais esclarecimentos. Agradeço a oportunidade, do Grupo Cidade, em nos ouvir e repassar mais informações para a comunidade acreana.

Visita estudantes intercambistas de Portugal

Poder compartilhar conhecimento é sempre muito importante. Poder conhecer outras culturas, pessoas, absorver e repassar informação também faz parte de um processo importante para a nossa formação.

E foi assim que percebi o retorno de nossos estudantes do intercâmbio em Portugal. Nossos alunos passaram os últimos meses imersos em atividades, aulas e pesquisas nas unidades do Instituto Politécnico Castelo Branco.

Trouxeram na bagagem muita coisa boa para contar e a certeza de que estamos no caminho certo, realizando um bom trabalho pela educação pública, de qualidade, gratuita, inclusiva e para todos.

Aula inaugural ProfEPT

Em 2019, iniciamos mais uma turma do ProfEPT, o programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica da Rede Federal, no qual temos tido a possibilidade de oferta um curso de mestrado.

São mais servidores e pessoas da nossa comunidade que estão ampliando o conhecimento, através do processo de pesquisa acadêmica.

Quero parabenizar a todos que iniciaram essa nova jornada e desejar sucesso nos estudos, leituras e no dia a dia acadêmico da pós-graduação, como também agradecer a presença do coordenado nacional do ProfEPT, Rony Freitas, juntamente com a coordenadora do nosso pólo, professora Josina Pontes, o pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do Ifac, Pedro Plese, e ainda o professor Diego Canizio, que representou o diretor geral do campus Rio Branco.

Nota oficial do Conif sobre o programa Future-se

Entre os dias 31 de julho e 01 de agosto estive em Brasília, para a 2ª reunião extraordinária do Conif. Junto com reitores e representantes de todas as instituições que compõem a Rede Federal, foi possível discutir e ampliar o conhecimento sobre o programa Future-se, apresentado pelo Ministério da Educação – MEC, no mês de julho.

Em conjunto, publicamos uma nota que foi aprovada durante o encontro, e em que todas as instituições da Rede Federal apresentaram pontos reflexivos.

Abaixo, deixo a nota oficial para que todos tenham acesso, assim como também o link para a página oficial do Conif: http://bit.ly/conif_future-se.

NOTA OFICIAL SOBRE O PROGRAMA FUTURE-SE

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) externa sua preocupação com o anúncio, pelo Ministério da Educação (MEC), do programa Future-se, e torna públicos pontos reflexivos sobre essa ação governamental.

Abstraindo seu mérito, a raiz conceptiva da proposta já traz um notório problema de método, que está expresso na inteira exclusão dos agentes públicos, dos corpos dirigentes e das representações coletivas institucionais do debate relativo à sua construção, em razão do que a notícia provocou espanto e surpresa em toda Rede.

Uma formulação de interesse público, que se dispõe inclusive a alterar leis em vigor e a afetar princípios consagrados, como preliminarmente se apresenta, precisa ser amplamente esmiuçada no plano coletivo, não sendo razoável aligeirar seu anúncio, em desfavor do debate.

Este Conselho também entende que nenhuma ação de futuro deve preceder o ato de sanar a grave situação financeiro-orçamentária vivenciada pela Rede, cujo funcionamento se encontra seriamente ameaçado pelos bloqueios então processados. O viés temporal é primordial, pois como podemos cogitar políticas públicas estruturantes de futuro se o nosso tempo presente está comprometido e é inseguro e incerto? Arrumemos, primeiro, nosso tempo presente, dissipemos as inseguranças e as incertezas; e, em paralelo, cuidemos do tempo futuro, com planejamento, organização e nossa ampla participação.

A proposta ainda é incipiente e enseja diversas dúvidas, que precisam ser esclarecidas, e também depende de atos posteriores de regulamentação, o que sugere traços de indefinições e imprecisões. Além do que, note-se a superficialidade com que são tratados conceitos cruciais, como a autonomia da gestão institucional, aduzida no texto preliminar de forma difusa e ambígua, sombreada por organizações sociais e fundos de investimento, elementos estranhos ao nosso universo.

Reafirmamos nosso compromisso com a observância dos postulados consagrados no ordenamento jurídico vigente, cujo cerne é a garantia da educação pública, gratuita, qualificada e socialmente referenciada, como direito inalienável de todos os brasileiros e dever do Estado, o qual figura como vetor, provedor e mantenedor de sua estrutura e de seu funcionamento, conforme preceituam ainda fundamentos constitucionais.

Defendemos, nessa mesma linha, as políticas de inclusão da Rede Federal, que absorvem jovens e adultos em situação de risco social; e de interiorização, que contemplam a população pobre dos pontos remotos do Brasil, atualmente desalentadas e desesperançadas.

São parâmetros basilares desse ordenamento a lei 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, e a lei 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação, diplomas legais que orientam e regem tais postulados, e se construíram à luz de debates em planos coletivos, perante a sociedade organizada, a academia e o parlamento brasileiros.

Propomos, nessa lógica, a formação de uma mesa de diálogo com o Ministério da Educação, que trabalhe na perspectiva de garantir o papel da União como provedor do direito constitucional à educação, de buscar soluções para a natureza pública de seu financiamento e para consolidar a Rede Federal.

Vislumbrando, portanto, essa educação como um precioso bem de todos, reforçamos que toda ação ou política que lhe diz respeito precisa ser objeto de ampla discussão, desde as bases acadêmicas de nossos espaços, em interlocução com a sociedade organizada e os agentes públicos governamentais, até o parlamento, a quem caberá legislar sobre matéria de tamanho interesse para o futuro da educação em nosso país.

Brasília, 1 de agosto de 2019.

2ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) em 2019